Vamos refletir sobre como as imagens (mapas, gráficos, infográficos, animações e simulações, mapas conceituais etc.) são incorporadas aos e relacionam-se com os textos escritos de divulgação científica nos impressos e em ambientes digitais, e também sobre como, por vezes, elas podem até substituí-los com ganhos...
Depois, veremos como as imagens, em especial os objetos 3D animados e interativos, são incorporadas nos livros digitais interativos e quais são os ganhos que elas representam para a aprendizagem dos(as) alunos(as) e para os multiletramentos.
Esses são objetos multimodais ou multissemióticos muito presentes nos textos de divulgação da ciência e, embora os produtores desses textos considerem que eles são importantes para a compreensão e produção do conteúdo de seus textos, em geral, em sala de aula, dispensamos pouca atenção a eles.
Nos infográficos, é costumeira a utilização de esquemas teóricos simplificados de processos muito mais complexos. Se essa simplificação se desse apenas por meio de texto, os leitores teriam de imaginar tais esquemas, o que não seria uma tarefa nada fácil – lembre-se de que estamos falando de divulgação científica, ou seja, de levar ciência a pessoas que não necessariamente fazem parte do meio científico. Além do mais, o texto é sucinto justamente porque apresenta os esquemas que o complementam.
Assim, mais do que apenas apresentar imagem e texto, podemos dizer que, nos infográficos, esses dois elementos se complementam, são interligados.
