Quando informações relacionadas com quantidades são descritas de forma textual, temos dificuldade para perceber e comparar seus detalhes. É possível melhorar esta percepção organizando os dados na forma de tabelas.
Vejamos um exemplo sobre dados nutricionais de um determinado produto.
Compare essa descrição, com respeito à facilidade de leitura, com a apresentação dos mesmos dados em uma tabela:
A disposição em tabela, na qual organizamos os registros dos fatos em linhas e colunas, torna mais fácil a identificação da informação que nos interessa. Em cada coluna da tabela colocamos um tipo de dado e, em cada linha, colocamos as informações relacionadas a um determinado fato.
No caso usado como exemplo temos dois tipos de informação: nutrientes e quantidade. Para saber quais são os tipos de nutrientes, basta ler a primeira coluna da esquerda (Nutrientes) e, para saber as quantidades disponíveis, basta ler a coluna da direita (Quantidade). Assim, se a informação desejada é a quantidade de proteína que entra na composição de uma porção do produto, basta ir direto à linha que contém, na coluna da esquerda, o valor “Proteína” e encontrar o valor correspondente na mesma linha, na coluna da direita, que, nesse caso, é igual a 7,2 g.
A quantidade de colunas depende, portanto, da quantidade de tipos de informação que desejamos descrever, e a quantidade de linhas se refere à quantidade de fatos a serem relatados.
Vejamos outro exemplo. Suponha que desejamos conhecer o perfil socioeconômico de um determinado grupo de 10 indivíduos e que, para isso, fizéssemos um levantamento dos eletrodomésticos e dos eletroeletrônicos em suas residências, considerando os seguintes itens: geladeira, televisor, máquina de lavar e computador.
Poderíamos coletar esses dados e representá-los em uma tabela, conforme ilustrado na Tabela 2, na qual cada linha representa os dados de uma residência, e cada coluna, um tipo de eletrodoméstico.