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PLAC - Momento 2 - Aprender em Rede na Cultura Digital

Atividade 1: Ampliando Nossos Repertórios sobre Experiências de Aprendizagem em Rede

Estar em grupo e compartilhar experiências é uma maneira efetiva e eficaz de ampliar nossos repertórios. Nesta atividade, queremos proporcionar-lhes uma oportunidade concreta não só de experimentarem um processo de aprendizagem em rede, mas também de aprenderem sobre ele e seu potencial. A proposta é, basicamente, vocês discutirem com o grupo de cursistas das escolas parceiras

 

 

A atividade consiste em fazer os procedimentos a seguir. 

 

 

a) Os grupos de formação em cada escola escolhem duas experiências de práticas pedagógicas do seu repertório comum que, de alguma maneira, tenham-lhes sido inspiradoras – seja pelo modo inovador como integraram as TDIC em rede, seja pelo modo como mobilizaram e impactaram a vida dos seus participantes etc.

 

b) Escolhidas as experiências, o grupo deve organizar, para cada uma delas, uma apresentação que, ao mesmo tempo que as descreva (local, contexto, pessoas envolvidas, desenvolvimento, metodologia, resultados, tecnologias usadas), explique por que razão elas foram escolhidas como práticas inspiradoras.

c) Pronta a apresentação, cada grupo deve torná-la pública na internet, e o link correspondente deve ser divulgado no fórum de discussão do grupo de escolas parceiras, intitulado Ampliando nossos repertórios de aprendizagem em rede.

 

d) Agora o seu grupo de formação pode conhecer, estudar e analisar as experiências relatadas pelos outros grupos. Que tal distribuir as tarefas? Cada cursista (ou dupla) analisa alguns relatos e depois conta para os colegas.

 

e) Agora escolham, entre as experiências analisadas, a(s) mais inspiradora(s) e, no fórum de discussão Ampliando nossos repertórios de aprendizagem em rede, publiquem uma síntese da(s) análise(s) realizada(s) pelo grupo, destacando a razão da escolha feita, ou seja, em que aspecto a(s) experiência(s) escolhida(s) foi(ram) mais inspiradora(s), desafiadora(s) etc.

 

Além de conhecer muitas experiências práticas de aprendizagem em rede, essa atividade deve propiciar-lhes a vivência concreta desse tipo de prática. Então, para finalizar, seria bastante adequado olhar um pouco para esse processo vivido por vocês. O que acham? A sugestão é que cada um registre no seu diário do ambiente e-Proinfo um texto em que relate como essa experiência ampliou o seu repertório individual, buscando descrever novas possibilidades que vislumbrem o seu horizonte profissional e, relacionadas a elas, as perguntas, necessidades e angústias que surgirem.

Conhecer outras experiências amplia nosso repertório e nos ajuda a encontrar “inspiração” e recriar formas de trabalho que outros já realizaram, adequando-as à nossa realidade. 

Observe que, possivelmente, naquelas experiências mais inspiradoras, a ênfase tenha recaído sobre as práticas pedagógicas que privilegiaram as interações, a autoria do aluno, a colaboração/cooperação – tanto entre professores e alunos quanto entre alunos –, a comunicação, o desenvolvimento da criatividade, entre outros aspectos. Provavelmente, essas práticas estavam baseadas em ideias de construção de conhecimento que são/foram discutidas no Núcleo de Base 1.

Assim, podemos concluir que não é a simples incorporação de ferramentas tecnológicas que necessariamente implicará um resultado significativo na aprendizagem dos alunos. Os bons resultados serão consequências das inovações resultantes dos novos arranjos comunicativos e interativos que seremos capazes de criar com o uso das TDIC.

 

 

 

 

 

 

As TDIC têm uma série de características específicas que abrem novos horizontes e possibilidades para os processos de ensino e aprendizagem, podendo gerar (quando exploradas de forma adequada) dinâmicas de inovação e aperfeiçoamento que seriam difíceis de atingir sem elas. São ferramentas para pensar e interpensar. Quando o potencial das TDIC passa a fazer parte das práticas pedagógicas, elas se transformam em instrumentos para pensar (COLL; MONEREO, 2010).

 

 

 


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