Ir para página anterior Ir para próxima página

Ícone
Tópico III – O Olhar dos(as) Alunos(as) para seu Próprio Cotidiano

As Imagens por Si Só

 

Ao questionarmos um espaço geográfico, já estamos nos amparando em algum tipo de imagem, real ou não, tecnológica, artística etc.

As imagens são consideradas como instrumento difusor de mensagens, como meio comunicador entre pessoas. Elas também funcionam como um aparelho de intercessão entre a humanidade e o mundo, constituem-se como uma produção humana que estabelece uma relação com o mundo, relação essa permeada por características geográficas, como o espaço e o tempo. Essas características são, muitas vezes, compreendidas por meio de nossas experiências diretas, tanto no âmbito científico quanto no de nossa vivência cotidiana.

 

Somos expostos(as) às imagens o tempo inteiro, cabe-nos apreciá-las, questioná-las, compreender seus signos, compará-las com outras linguagens, buscar formas de analogia com nossos anseios de interpretações etc. Ampararmo-nos nas imagens sob um viés geográfico pode levar-nos  a uma busca por verificações do que vivenciamos espacialmente.

Será que estamos preparados(as) para essa análise?

Quanto mais cedo tentarmos decodificar os métodos de análise de imagens, mais preparados(as) estaremos para compreender e aplicar nossas habilidades em um âmbito geográfico.

Portanto, a abordagem analítica aqui proposta depende de um certo número de escolhas. Sendo assim, pensar sobre o eixo de significação e não, por exemplo, sobre a emoção ou o valor estético da imagem, já é um objetivo a ser contemplado. Ao tentar analisar uma imagem, precisamos: compreender quais são nossos objetivos – aqui trabalhados pela Geografia escolar –, alçar nossos ideais a um âmbito de planejamento, questionar uma representação espacial e, por si só, fazer surgir uma Geografia.

 

 


Ir para página anterior Ir para próxima página