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Tópico V – Novas Miradas, Novas Possibilidades. Vamos Lá Fazer o que Será!

Sugestão de Atividade Final: Construção Coletiva do Plano de Formação

 3 Elaboração do Plano de Formação

 

Definidos os objetivos, é hora de partir para a construção coletiva do plano de formação. Isso não apenas organiza o que vai ser feito, por quem e quando, como também permite o acompanhamento e a coordenação das ações coletivas.

Sua construção é simples: para cada objetivo traçado, devem ser discutidas e escolhidas as alternativas e possibilidades de estratégias mais desejadas e exequíveis. Depois, é preciso definir quem fica responsável pela execução das ações, qual é o cronograma de execução e quais os recursos necessários.

Nesta etapa, é recomendável uma discussão para o detalhamento dos aspectos sugeridos abaixo.

  • Quais serão os critérios de avaliação?

  • Como dar continuidade à ação caso surjam dificuldades?

  • Como assegurar a participação de todos(as) no processo decisório, de modo a acompanhar a execução do plano de formação e incorporar suas sugestões?

  • De que maneira coordenar o processo integralmente, garantindo sua avaliação continuada e a possibilidade de ajustes e adaptações necessárias?

  • Como dar visibilidade aos resultados?

 

É importante que o plano de formação determine os mecanismos para a manutenção da visibilidade das diferentes interações (decisões, resultados etc). Se muitos desses aspectos ficarem invisíveis, pode-se chegar a uma perda da visão compartilhada ou visão comum (RAMOS, 1996), que é fundamental para a manutenção dos processos cooperativos. Se a maioria das interações forem baseadas em acordos verbais e não existirem protocolos coletivos claros de registro das informações, a continuidade do processo participativo pode ficar comprometida.


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