Nesta etapa é importante que todos(as) participem, pois é nela que se constrói efetivamente o senso de pertencimento e compromisso com o processo. Afinal, quem não decide não se sente responsável, não é mesmo? Temos discutido desde o início de nossos estudos que a falta de projetos sociopolíticos e culturais é crucial na configuração das crises em que vivemos hoje. A construção desses projetos coletivos é, portanto, um caminho para sua superação. Então, vamos lá!
As expectativas são mais gerais que os objetivos, elas são de longo prazo e podem configurar-se em princípios gerais. Elas são vistas a longa distância e mostram onde se quer estar sempre chegando, são os ideais buscados constantemente. Num plano de formação de professores(as) para a integração das TDIC nas escolas, elas podem versar sobre o papel das TDIC nesse local, na gestão democrática, na aprendizagem, na gestão do trabalho pessoal, na relação com a comunidade, na formação dos(as) educadores(as) etc.
Já os objetivos são mais específicos, precisam ser expressos com clareza e concisão e são de mais curto prazo. No caso de um plano de formação, uma boa medida de tempo de execução seria o prazo de um ano letivo. Seria importante também que eles expressassem algum parâmetro ou critério pelo qual pudessem ser avaliados. Também é essencial que todos(as) sintam que esses objetivos são desejados e viáveis, ou seja, que são importantes e que podem ser alcançados.
Sugerimos que as perguntas a seguir guiem possíveis objetivos para um plano de formação.
Que níveis de integração das TDIC deseja-se atingir neste primeiro ano?
Quais dimensões dos saberes dos(as) professores(as) sobre as TDIC serão priorizadas?
Que metas de aprendizagem devem ser atingidas com os(as) alunos(as)?
Que expectativas de gestão serão perseguidas? Em que etapas?
Quais serão os papéis, as novas funções e as responsabilidades dos(as) participantes para promover a efetiva integração das TDIC ao currículo?