A geração seguinte, Geração Y, chega, então, com recursos e facilidades produzidos e conquistados por seus pais, os quais, por sua vez, tentando ajudá-los a enfrentar desafios, os pouparam de possíveis dificuldades, não lhes permitiram vivenciar todas as fases próprias do ciclo do desenvolvimento humano, tornando-se “super provedores”. Como resultado, a Geração Y passa a assumir tardiamente a responsabilidade e as consequências de suas escolhas, normalmente entrando no mercado de trabalho, altamente competitivo, após um longo período de formação (graduação, pós-graduação), fase que também lhe possibilita acumular outras experiências (dedicar-se a seus talentos, fazer viagens, intercâmbios, estudar línguas, testar modos alternativos de vida etc), sempre contando com a infraestrutura de facilidades proporcionada pelos pais.
Mas isso não torna a vida da Geração Y mais fácil, porque obviamente os pais também têm expectativas em relação a todo o investimento que fazem nos estudos dos filhos, e as tecnologias, que aparentemente facilitam a nossa vida, têm na verdade trazido um grau de complexidade crescente, a ponto de demandar profissionais cada vez mais especializados e novas habilidades para as pessoas em geral. E, mesmo sendo já nativos digitais, tendo muita facilidade para lidar com as tecnologias, porque já nasceram em um mundo altamente tecnológico, o desafio dessa geração é inovar, tarefa que, bem sabemos, não é nada fácil! Villela da Matta (2013) também propõe um resumo dessa geração, observe na ilustração.