Enquanto são apontadas transformações sociais, em princípio preocupantes, na linha do tempo, apresentaremos aqui conquistas positivas àqueles(as) que têm acesso às TDIC.
Por volta de 2004, não só produção, pesquisa e circulação de informações se intensificam pela internet, surge também a web 2.0, que denomina a ampliação das possibilidades de comunicação, comunidades e serviços pela web.
O fato de que há uma pluralidade de vozes manifestando-se, desde que tenham acesso à internet, vem mudando muito as relações em vários aspectos. Comercialmente, as empresas estão vulneráveis à apreciação pública em grande escala, o que tem impulsionado uma busca por mais qualidade na produção, no comércio e na prestação de serviços.
A comunicação prioritariamente em mão única, feita por imprensa, televisão, rádio ou outros meios de difusão, foi substituída por uma rede que agora é de muitos(as) e para muitos(as).
A tendência é que se avance em relação à responsabilidade social por parte de organizações que se mantiveram intactas até hoje, mesmo quando deviam satisfação ou qualidade no atendimento a seu público.
Outra dimensão afetada está no contexto cultural. Os meios de comunicação de massa continuam buscando influenciar a cultura, criando celebridades e impondo tendências, mas precisam prestar atenção ao que circula na rede, pois a quantidade de ofertas aumentou com a possibilidade de divulgação rápida e gratuita do que emerge em todos os cantos do mundo. Músicas, filmes, vídeos e pessoas podem passar do status de anonimato à superexposição, dependendo apenas do grande público on-line, que expressa sua preferência, independente do poder daqueles que querem formar opinião.
Exemplificamos até aqui alguns casos de autoria e produção compartilhada em diversos contextos. Com relação à escola, nosso contexto mais próximo, com o que podemos contar para que sejam estimuladas a autoria e a produção compartilhada? (SOUZA; SILVA; ARAÚJO, 2011).