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Tópico III - Integração entre o currículo e as TDIC: possibilidades e desafios

Introdução

No segmento anterior foram abordadas questões que evidenciaram as contribuições das TDIC ao desenvolvimento do currículo. Agora, nossos estudos se voltam para explorar a integração entre currículo e TDIC,  via análise de atividades práticas, com intuito de discutir as possibilidades que essas tecnologias acrescentam à atividade pedagógica, mas também os desafios que impõem.


Você já estudou, no NB1, o desenvolvimento da cultura digital na escola e as transformações inerentes a esse processo, principalmente nas relações que envolvem ensino e aprendizagem. Já viu também, no segmento anterior –Contribuições das TDIC ao Desenvolvimento do Currículo –, que o processo de integração das TDIC presente na escola ainda está em andamento. Contudo, o potencial das tecnologias móveis deve ser melhor aproveitado. Esse é mais um elemento que confirma o aspecto dinâmico e rápido das mudanças e exige da escola alto grau de adaptação e rapidez em seus processos. 

É importante lembrar que, mesmo uma escola que não possui os recursos tecnológicos à disposição em quantidade e qualidade, ou conexão com banda larga, é composta por uma comunidade escolar, que vive e convive com distintos dispositivos com as características das TDIC, apresentando, assim, mais ou menos familiaridade em relação a tais recursos.

As tecnologias entram na escola pelas mentes das pessoas que estão imersas na cultura digital. No entanto, embora a maioria da população brasileira esteja imersa nessa cultura, isso não é suficiente para que, na escola, as tecnologias se integrem facilmente ao desenvolvimento do currículo.

Uma hipótese que explica tal desintegração já foi abordada no NB1 e envolve as concepções docentes tradicionais de conhecimento, ensino e aprendizagem. Quando confrontadas com as potencialidades das TDIC em relação ao dinamismo e à constância na atualização de informações – o que permite uma otimização da interação, da representação do pensamento e da construção de conhecimentos –, essas concepções podem sofrer reformulações. Isso exige do(a) educador(a) uma postura diferenciada, que inclui repensar o significado do trabalho da escola e do(a) aluno(a) através de uma cultura digital constituída no contexto escolar.

Assista a uma entrevista com o Professor José Armando Valente, em que ele tece considerações sobre o processo de integração das tecnologias ao currículo:

Vamos aprofundar um pouco mais essa reflexão, a partir da análise de atividades práticas desenvolvidas?


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