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Tópico I - Multiletramentos e Ensino de Língua Portuguesa

O Mundo e a Escola

Quais transformações desejamos para nossas escolas e para o mundo que as comporta? Somos diariamente envolvidos(as) pela globalização como fábula, gritada aos quatro ventos pelas mídias dominantes (TV, rádio, jornais impressos da grande imprensa etc.): incentivo ao consumo desenfreado, à competitividade no trabalho, à palavra pronta e repetida... Isso nos faz esquecer quase o tempo todo da globalização como perversidade. Um mundo globalizado onde, em 2000, um norte-americano ganhava 61 vezes mais que um tanzaniano. Quanto não ganhará a mais hoje, pelo mesmo trabalho?

 

Segundo Milton Santos, “[...] nunca houve uma oposição tão grande entre um pequeno grupo de países e a maioria esmagadora dos países da humanidade [...]" e, contraditoriamente, ao mesmo tempo, “[...] nunca na história da humanidade houve condições técnicas e científicas tão adequadas a construir um mundo da dignidade humana.” (SANTOS, 2000).

 

Por isso mesmo, é importante que, hoje em dia, a escola fomente a formação de cidadã(o)s capazes de criticar a globalização como fábula – essa globalização à qual sofremos exposição diariamente por meio das mídias corporativas que entram em nossas casas.  Ao mesmo tempo, é importante que a escola nos possibilite perceber a globalização como perversidade, para que possamos atuar em favor de "outra globalização", conforme a proposta dos movimentos antiglobalização.

Mas como fazer isso?

 

As TDIC na Sociedade Contemporânea

As falas de Marcelo Branco no Cenário 1 chamam a atenção para a relevância das TDIC na sociedade contemporânea e destacam o aumento do acesso e da distribuição dessas tecnologias, além do fato de que o povo brasileiro – em especial os(as) jovens – é usuário assíduo e com “as melhores qualidades de relacionamento nas redes sociais”. Destaca-se também que é preciso reeducar essa juventude para um novo padrão de consumo que vise à sustentabilidade e que essa “nova geração, a geração Y, uma geração que nasceu pós 77 que é uma geração dos nativos digitais, é uma geração que tem uma consciência dos direitos civis, de liberdade de expressão superior à nossa geração [...] Então essa noção de liberdade de expressão como um direito nativo é muito mais incorporada por essa nova geração.”

Vamos entender um pouco mais a geração Y por meio das explicações de um jovem? Assista ao vídeo a seguir.

Fonte: Geração Y (2011).


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