Outra ação necessária que cabe ao gestor é preparar toda a comunidade escolar para lidar com os desafios advindos de situações como: a gestão do tempo, a diversidade de gerações e suas respectivas relações com as tecnologias, a necessidade de apropriação tecnológica e da integração criativa de seus recursos aos conteúdos curriculares. Essa preparação demanda atitudes mediadoras para que conjuntamente possam ser reconstruídas as práticas escolares.
Mesmo que a escola não tenha alguns dos recursos digitais para a sua utilização em atividades pedagógicas, os alunos e os educadores têm acesso a eles em suas casas, nos shoppings, nas bilheterias de cinemas e teatros, nos aeroportos, nas rodoviárias, em serviços de transporte público, nos bancos, entre outros e, muitas vezes, os trazem para o interior da escola, atitude que muitas vezes gera dúvidas e mal-entendidos.
Existem leis de origem dos poderes públicos estaduais e municipais em diferentes regiões que estabelecem critérios para o uso de alguns dispositivos móveis em sala de aula, como o uso do celular pelos alunos. Diante disso, o trabalho diferenciado do gestor juntamente com os professores, sem dúvida, é fundamental para que o uso dos dispositivos móveis tenha um caráter essencialmente pedagógico.
A escola, enquanto espaço de construção de conhecimento, não pode ficar alheia a isso. Por isso propomos algumas questões a serem pensadas pela gestão.
Esses questionamentos devem permear as reflexões e discussões dos educadores (gestores, professores e pais) para que sejam pensadas e construídas novas formas de ensinar e aprender com os recursos digitais.