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Tópico VIII - O Potencial das TDIC

Múltiplas Linguagens

 

Você está convidado a fazer uma retrospectiva em sua vida escolar e a responder às questões abaixo.

  • Que linguagens você mais utilizava durante as aulas?
  • Que recursos você tinha à mão para preparar seus trabalhos?
  • Quais desses recursos você preferia utilizar para se expressar?

As gerações mais jovens podem ter um acesso maior a recursos e linguagens; na escola, porém, ainda é mais comum que se privilegie a linguagem escrita para veiculação de informações científicas ou artísticas. Por que será que isso acontece?

Como já dito, as TDIC trazem para a escola a possibilidade de produção com diferentes linguagens, sem os inconvenientes da demora, da desatualização e do alto custo que isso teve no passado. Imagine hoje, por exemplo, um trabalho investigativo com o registro de fotos sem as tecnologias digitais, quanto tempo seria gasto para a obtenção das fotos do trabalho de campo?

 

 

Ao trabalhar com múltiplas linguagens em aula, o(a) professor(a) tem, no mínimo, dois desafios: 

  • primeiro, entender alguns aspectos próprios da linguagem com a qual vai trabalhar; 
  • segundo, propor o desenvolvimento de uma atividade que não fique na constatação ou descrição de um determinado fato ou evento, pois o resultado do trabalho do(a) aluno(a) deve responder a uma demanda que o(a) instigue a construir respostas.

O entendimento e a defesa de um ponto de vista devem ser produtos do trabalho de alunos(as) e professores(as). Vale lembrar a espiral de aprendizagem como movimento bem-vindo a qualquer trabalho escolar.

 

A partir da presença das TDIC na escola, essas múltiplas linguagens lançam mais possibilidades de expressão, mas exigem também capacidades para interpretação, que devem levar em conta as particularidades de cada linguagem, ou seja, os(as) educadores(as) precisam desenvolver cada vez mais o que é denominado de multiletramentos.

Ouça a entrevista com a educadora e linguista Roxane Rojo, que dedica seus estudos atualmente às questões que envolvem os multiletramentos e a importância da formação dos(as) educadores(as) para lidarem com essa questão.

 

Entrevista Roxane Rojo - Parte I: a linguista apresenta sua visão de letramento, alfabetização, leitura de mundo e multiletramentos.

 

Entrevista Roxane Rojo - Parte II: a pesquisadora discute a responsabilidade dos(as) educadores(as) em potencializar multiletramentos críticos.

 

 

 

 

Sugestão de Atividade 6 - Trabalhando Diferentes Linguagens na Escola

 

A pesquisadora Roxane Rojo fala da importância de um trabalho crítico aliado ao desenvolvimento dos multiletramentos na escola; entretanto, a cultura de massa, a que a maioria de nós está exposta, tem como consequência o pouco estímulo a essa visão crítica. Sendo assim, de que forma, na escola, o(a) professor(a), que também é fruto dessa cultura, pode desenvolver um trabalho crítico em relação ao trabalho com as diferentes linguagens?

 

Recomendamos realizar esta atividade em grupo e produzir um vídeo ou em um arquivo sonoro, linguagem verbal e oral, que poderá ser postado no local indicado pelo(a) formador(a), para que a socialização da atividade aconteça nessa linguagem.  Para isso, é interessante que o grupo percorra os seguintes passos:

  • utilizando uma das ferramentas, síncronas ou assíncronas, que tenha à disposição, discuta a questão que inicia a atividade;
  • grave o texto expressando seus argumentos e suas considerações, como se fosse um depoimento a ser publicado em um site na web. Um(a) dos(as) participantes do grupo pode fazer essa gravação em voz ou em vídeo, ou todos(as) os(as) componentes podem participar dessa gravação;
  • publique a gravação como anexo, ou compartilhe o link de sua publicação no youtube, no local indicado pelo(a) formador(a); procure ouvir e/ou assistir e comentar por escrito as participações dos outros grupos.

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