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Tópico II - Identidades

A “Invenção” do Brasil: a Construção da Identidade Nacional

Caro(a) cursista, esperamos ter ficado mais claro para você o quanto a “identidade nacional” é uma construção histórica, produto de movimentos políticos e culturais inicialmente europeus que, em geral, consistiram na valorização da língua local, das identidades étnicas, do folclore e das manifestações artísticas populares como elementos que assegurassem e legitimassem as formações nacionais e as respectivas unidades territoriais e políticas.

No Brasil, desde a independência política em 1822, esse processo não foi diferente. Por isso, podemos perguntar: como pensar uma nação constituída por ameríndios(as), por populações europeias e africanas, de diferentes procedências, línguas, culturas e religiões?

 

Em suma, o que unificaria e daria “sentido” a uma nação tão heterogênea? Diante desta última pergunta, a intelectualidade desempenhou um papel destacado, pois foram os “artífices dessa construção de imaginários coletivos” (COSTA, 2008, p. 10).

Quando falamos dessa intelectualidade que “pensou” o Brasil, queremos ressaltar aqui a importância da circulação das ideias para compreendermos sociologicamente o papel da cultura como instância produtora de valores, atitudes, símbolos e sentidos identitários. Nesse percurso histórico, diferentes respostas e argumentos foram formulados com sentidos políticos os mais diversos. A partir de agora vejamos algumas dessas representações.


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