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CONCEITUAL I - A Educação Física como Componente Curricular

 

Quais os principais desafios existentes na relação entre Educação Física e escola, atualmente? De que forma esses desafios aparecem ou são retratados nos projetos político-pedagógicos das nossas escolas? Partindo dessas perguntas, neste primeiro momento, instigaremos algumas reflexões sobre a importância histórica da Educação Física, especialmente a respeito de seu papel no ambiente escolar.  Pensar essa relação a partir dos desafios que marcam nossa sociedade contemporânea, atentando para como isso reflete na constituição dos nossos currículos escolares, delineia o nosso primeiro conceitual.

 

CONCEITUAL II - Por que Unir Mídia e Educação?

 

Como a Educação Física escolar pode se apropriar das tecnologias digitais? Como podemos nos apropriar da relação mídia-educação no nosso cotidiano das aulas de Educação Física? Começando com esse diálogo, neste segundo momento conceitual, partimos de uma reflexão sobre as diferentes articulações existentes entre Ensino, Educação Física e TDIC e buscamos vislumbrar as várias possibilidades provenientes desse debate, ressaltando como a Educação Física pode apropriar-se criativamente das mídias digitais e construir uma abordagem crítica e emancipadora no ambiente escolar.

 

 

 

Tópicos

 

TÓPICO I - Lazer, Jogos e Brincadeiras

 

Cursista, neste tópico, você irá encontrar uma discussão formativa que parte da relação escola-comunidade e destaca a importância que o lazer, os jogos e as brincadeiras assumem nas atividades pedagógicas realizadas dentro e fora do ambiente escolar, e também sobre o modo como as TDIC interferem nesse processo.  O lazer, em sua relação intrínseca com o trabalho, constitui-se, na contemporaneidade, como um tempo destinado ao investimento pessoal, seja para descanso, divertimento ou formação individual. Salienta-se que parte dessas atividades são marcadas pela lógica do consumo de mercadorias, nos shopping centers, nos eventos sociais e culturais, no turismo e mesmo no mercado das atividades físicas. No entanto, acreditamos que existem possibilidades de resistência a essa lógica no âmbito do lazer, ligadas, por exemplo, à fruição, à produção de práticas de participação comunitária e, também, às manifestações culturais locais. É pensando nesses desafios, assim como em sua superação por meio de um diálogo entre o ensino de Educação Física e as TDIC, que este tópico se constituiu

 

TÓPICO II - O Esporte e suas Vivências

 

Cursista, é possível dizer que, tanto social quanto culturalmente, o esporte mantém uma relação simbiótica e crescente com a mídia. Por esse motivo, o esporte não pode ser pensado de forma separada do campo da comunicação de massa e dos novos suportes tecnológicos. Os alunos e as alunas das escolas brasileiras devem ter a oportunidade de: aprender a praticar esportes; saber sobre a história, os aspectos sociais e culturais das diferentes modalidades; saber por que é relevante para sua formação que eles(as) tenham a oportunidade de aprender esse conteúdo e intervir autonomamente na cultura esportiva, na escola e fora dela. Além disso, é importante ressaltar que, na contemporaneidade, atravessada pelas TDIC, outras possibilidades de experiências com esporte são passíveis de abordagem na escola, desde os esportes identificados com as culturas juvenis, bike e skate por exemplo, até as vivências eletrônicas ou virtuais, representadas pelos games. Neste tópico, o esporte é tomado como uma referência curricular da Educação Física, que pode ser problematizada na escola a partir da combinação de diferentes enfoques e categorias de experiências (práticas corporais), numa perspectiva articulada de totalidade cultural.

 

TÓPICO III - Corpo, Saúde e Estética

 

Pensando o "corpo" como centralidade nas culturas juvenis, em que diferentes elementos sociológicos ganham expressão, as práticas corporais adquirem grande importância nos diálogos e no processo de ensino-aprendizagem escolar e, por excelência, nas aulas de Educação Física. A associação do corpo com o binômio saúde-estética aparece de forma bastante complexa. Sua ambiguidade é amplamente produzida e reforçada pelo discurso midiático, que comumente identifica como saudável apenas o corpo adequado à estética hegemônica, isto é, o corpo magro e belo. Corpos “diferentes” tornam-se objetos de crítica social e, por isso, fonte de frustrações, constrangimentos e limitações, sobretudo nas práticas corporais na Educação Física. Assim, entendemos, neste tópico, que as TDIC podem ser tomadas como espaço privilegiado para a análise da ditadura do corpo jovem, bonito e saudável, e mobilizadas na construção de estratégias didático-metodológicas que visem ao esclarecimento e à emancipação no âmbito das culturas juvenis. Nesse sentido, este tópico busca pensar as possibilidades de articulação das tecnologias nas aulas de Educação Física, especialmente quanto aos temas do corpo, da saúde e da estética.


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