Este tópico analisa o importante papel que cabe às escolas nos dias de hoje. Jenkins, Santos, Freire e Castells são alguns dos autores trazidos para ajudar-nos nessa tarefa. A conclusão é que cada escola precisa fazer-se protagonista na construção de um projeto sociocultural de enfrentamento aos desafios trazidos pela cultura digital. A atividade final deste tópico consiste na construção de um ensaio individual em diálogo com os autores citados ou com outros escolhidos pelos(as) cursistas. Este ensaio situará e justificará teoricamente nossa proposta de intervenção final.
No Tópico II, tentamos entender a construção identitária na atualidade e como ela se molda por profundas reconfigurações e deslocamentos das formas de sociabilização, gerando uma “elasticidade cultural”. No caso das crianças e dos jovens, essa elasticidade é potencializada por sua facilidade em aprender os novos “idiomas” dos multiletramentos digitais. Essa compreensão, que conta com o suporte do pensamento de Jesus Martín-Barbero, ajudar-nos-á a pensar na inserção dos(as) jovens na construção de projetos sociais e culturais na escola e, por sua vez, em planos de formação continuada para os(as) professores(as).
Neste estudo, trouxemos a discussão sobre o modelo TPACK, que consideramos um excelente apoio conceitual quando se analisa o que um(a) professor(a) precisa saber para ser crítico(a) e criativo(a) na integração das TDIC na escola. Discutimos também a necessidade de termos mais clareza sobre os saberes necessários para as crianças e os(as) jovens na cultura digital.
Enquanto nos tópicos anteriores oferecemo-lhes aportes para pensar em estratégias e traçar planos de formação continuada de educadores(as) para a integração das TDIC nas escolas, neste tópico final você será orientado(a) a construir uma proposta de atuação: um plano para a formação de professores(as) numa escola onde você venha atuando como formador(a). Nesse projeto, a participação da comunidade escolar precisa ser intencionalmente incluída e planejada.
